terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Novo ano

E uns largos meses depois, aqui estou eu. Tinha razão. O país está um caos e eu ainda tenho trabalho. Espero que não desçamos mais, pois muitas vezes só me lembro dos anos sessenta! Pobreza, fome e enfim há pessoas que não sei como sobrevivem. Um bom ano para todos!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Um ano depois

Quase um ano depois e a tese feita, sinto-me muito mais descansada.
Neste momento, se pudesse partia por aí,  ia ver mundo, contudo, após uma nomeação como correctora de exames, para aí pela 14ª vez não posso. É que, este ano, transformaram esta tarefa em Acção de Formação com dois créditos e de frequência obrigatória. Esta frequência obrigou-me a "ginasticar" a minha vida para não fazer férias sozinha, se é que estamos em tempo de as fazer! A época tradicional de férias foi-se! Terei de as dividir em duas partes e provavelmente não terei hipótese de grandes escolhas. Para já vou gozar uns dias, pois após dois períodos de trabalho e 5oo aulas penso que mereço uns dias de descanso! É que eu sou daquelas que raramente goza mais de uma semana de férias. O equilíbrio orçamental cá de casa sempre foi para mim algo de muito importante e só fazia férias se sobrasse dinheiro após as poupanças. Entristece-me agora olhar para o país e vê-lo a enterrar-se e não me sentir minimamente culpada disso. Muitas das férias ocupei-as a limpar o mato que teimava em crescer todos os anos, em guardar divisas para o Inverno e...bem vou parar de me queixar...é que há quem esteja bem pior do que eu. Afinal ainda tenho trabalho, pois emprego não sei até quando. Boa Páscoa e bom descanso para quem o puder fazer.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

A janela

Una pareja de recién casados se mudó a un apartamento en un vecindario muy concurrido. La primera mañana en su nuevo hogar, después de haber hecho café, la joven esposa miró por la ventana y vio que la vecina colgaba las sábanas para secarlas. “¡Qué sabanas tan sucias! Quizá necesita comprar otro detergente. Debería ir a enseñarle cómo lavar adecuadamente.”, pensó. Cada dos días ella le murmuraba lo mismo a su esposo con desdén, mientras veía a su vecina colgar las ropas sucias desde tempranas horas del día.
Pasado un mes, una mañana la joven esposa vio con sorpresa que su vecina estaba colgando las sábanas perfectamente limpias. Ella exclamó:
- Mira, finalmente aprendió a lavar la ropa, me pregunto quién le habrá enseñado.
Y el marido contestó:
- Nadie la ha enseñado. La única diferencia es que me levanté temprano esta mañana y limpié los cristales de la ventana por la que contemplabas las sábanas de la vecina.
Limpiar el cristal es prescindir de prejuicios, de estereotipos, de consignas y de aviesas intenciones. Limpiar el cristal es saber analizar con rigor lo que sucede. Lo que nos sucede y lo que sucede a nuestro alrededor.
Es muy peligroso tener un filtro deformante. Y es más grave que ese filtro nos sea impuesto. Podemos creer que somos libres cuando lo adoptamos pero, lo cierto es que previamente nos han convencido de que esa forma de ver la realidad es la única objetiva, la única verdadera, la única honesta.
Miguel Santos Guerra